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Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte tem ex-aluno da CEST e agora Colega Cristiano
A importancia da taq na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte ! Nosso ex aluno e Colega Cristiano esta na reportagem, parabens!
PASSADO BEM PRESENTE
EM PLENA ERA DA CONSTANTE EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, TRÊS PROFISSIONAIS TAQUÍGRAFOS TÊM A MISSÃO DE REGISTRAR EM ATAS TUDO QUE É FALADO NAS SESSÕES E AUDIÊNCIAS DAS CASAS LEGISLATIVAS
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- SILVIO ANDRADE DO NOVO JORNAL
TRÊS PROFISSIONAIS EMPOSSADOS no dia 28 de agosto, na Assembleia Legislativa do RN, chamam atenção para quem vive o dia-a-dia das sessões no plenário da Casa. São os taquígrafos, profissionais essenciais nos parlamentos e no judiciário apesar do avanço tecnológico com computadores e sistemas de gravação audiovisual.
Amanda Niblan Minardi, Cristiano Machado de Araújo e Wanderley Alves de Moura ainda estão em sistema de treinamento e as sessões ainda continuam registradas pelos redatores de ata.
Com os três concursados, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte reativa o setor desativado desde os anos 1980 quando contava com uma equipe de quinze taquígrafos, explica o secretário legislativo substituto Carlos Gomes de Castro com trinta e cinco anos de órgão. Ele foi taquígrafo.
Carlos Gomes de Castro assi- nala que a taquigrafia faz parte da memória viva das casas legislativas, tribunais e outros órgãos onde discursos e decisões são tomadas. No Congresso e nos tribunais superiores a equipe de taquígrafos é indispensável mesmo com a gravação audiovisual o trabalho dos taquígrafos faz o registro das atas e tudo que é falado nas sessões, audiências, CPIs e comissões.
Na Assembleia Legislativa do Estado, o taquígrafo passou a ser chamado “registrador” e, com a extinção da função, o trabalho de registro documental das sessões ficou por conta dos redatores de ata fazem o registro com base na escuta das gravações dos áudios. O problema, explica Carlos Gomes, é que a degravação é muito demorada enquanto a transcrição dos taquigramas é mais rápida.
Reabilitados à função na Assembleia os taquígrafos vão ter de trabalhar nas sessões ordinárias, extraordinárias,solenes, nas audiências públicas e comissões. Claro que não vão fazer tudo sozinhos. O novo quadro vai divi- dir as tarefas com os redatores de atas.
Cada um deles utiliza um método diferente de taquigrafia, explica Carlos Gomes que entrou na Assembleia em 1979 como nível médio no setor de reprografia, o setor de reprodução de documentos. Passou ao quadro de nível superior e chegou a ser chefe da gráfica. A taquigrafia funcionou de 1985 a 1995.
Carlos Gomes foi taquígrafo mas não lembra mais dos códigos. Antes da extinção do quadro a taquigrafia tinha uma sala específica atrás do plenário e já naquela época, o gravador auxiliava na transcrição.
De acordo com o secretário legislativo, a profissão ainda é necessária e mesmo com toda a tecnologia, imprescindível para o acompanhamento das sessões na Câmara, Senado, casas legislativas estaduais e tribunais. “É uma maneira prática de acompanhar os discursos e reuniões”, argumenta. A praticidade é pela rapidez no acompanhamento e, também, na transcrição para o computador.
PRIMEIRO DIA DE TRABALHO
Terça-feira 1º de setembro, por volta das 10h, Amanda Niblan Minardi, Cristiano Machado de Araújo e Wanderley Alves de Moura participaram do primeiro de trabalho em suas vidas como taquígrafos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Com blocos na mão, lápis e caneta, os três começaram a anotar seus diagramas. Cada um deles, aprendeu por um método diferente.
O potiguar Wanderley Alves de Moura, 37, na inscrição para o concurso, em 2013, procurou uma função que não tivesse uma concorrência alta. “Antes de ler o edital eu não sabia de nada sobre a profissão”, explica que aprendeu pelo método Maron.
Wanderley Alves de Moura se inscreveu para a função de taquígrafo porque tinha 78 concorrentes para cinco vagas. Tinha noção do que era a profissão mas não sabia como nem onde se tornar um taquígrafo. Ele é formado em Geografia e na nova profissão espera um salá- rio melhor e uma oportunidade de cresce dentro da carreira.
Em Natal não encontrou professor. Os mais próximos que achou moravam na Paraíba e Alagoas e não dava para se ausentar da cidade. Nas buscas pela internet encontrou um curso online gratuito e, felizmente, com exercícios e provas.
Instalados na sala de imprensa da Assembleia, ele e o gaúcho Cristiano Machado de Araújo, 30, participaram do treinamento sob avaliação do secretário legislativo substituto Carlos Gomes. “Não é difícil acompanhar mas tem que ter muito treino e muita concentração”, ponderou o secretário.
Cristiano Machado de Araújo também escolheu a profissão por causa da estabilidade. Fez o curso em Porto Alegre mas também teve dificuldade de encontrar professor. A vantagem é que antes da ALRN já tinha feito dois concursos para taquígrafo e nas provas práticas a rapidez é um diferencial.
“Minha opção foi pela estabilidade”, ressalta o gaúcho que ainda está se adaptando à vida a mais de 4 mil quilômetros de distância de Porto Alegre. Aprendeu pelo método Leite Alves de sabe que a fluência na escrita vem com o tempo, apesar da preparação antes de assumir a vaga.
A primeira colocada no concurso para taquígrafo da ALRN, a mineira de Belo Horizonte Amanda Niblan Minardi, 32, também procurava estabilidade quando se inscreveu para uma vaga na função. Diferente de seus amigos de profissão, ela cresceu sabendo tudo sobre o universo da taquigrafia.
O pai de Amanda Niblan Minardi trabalhava como datilógrafo no setor de taquigrafia da Assembleia Legislativa de MG. Não era taquígrafo mas sempre incentivou a filha a ingressar na profissão. Aprendeu com ajuda de uma taquigrafa pelo método Taylor, amiga de seu pai, que trabalhava na Assembleia em Belo Horizonte.
Amanda fez outros concursos. Chegou a ser aprovada no concurso para o Congresso, pas- sou na 56ª posição mas o concurso tinha somente doze vagas para um salário de R$ 18 mil mensais. A diferença é que nos demais estados, a função é de nível superior e no RN, de nível médio, com salário inicial de cerca de R$ 3 mil.
Segundo Amanda, o segredo da profissão é a dedicação. Com bloco sem pauta, lápis 3B. “Já consegui 108 palavras por minuto e quero chegar às 120”, explica ela, que é certificada pela Taquibrás, instituição em Brasília que precedeu a Associação Brasileira de Taquígrafos (Asbrat).
Na sessão de estreia na Assembleia, Amanda ficou dentro do plenário fazendo as anotações dos taquigramas. O deputado Kelps Lima (Solidariedade) frisou que o trabalho do taquígrafo é importante mais também é necessário se investir mais em tecnologia.
As equipes taquigrafas da Câmara Federal já taquigrafam em tablets com canetas especiais para economizar papel mas, mesmo assim, é feita a transcrição para o computador.
NA VELOCIDADE DA FALA
Em plena era da tecnologia a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte resgata uma função que havia vinte anos tinha deixado os quadros da Casa, a taquigrafia.
Para leigos, o taquigrama é uma caligrafia misteriosa, incompreensível mas é uma forma milenar de escrever à mão com rapidez, símbolos denominados taquigramas (sinais convencionais) que substituem a escrita comum. O objetivo é escrever na velocidade da fala.
Os taquigramas, resumos gráficos, substituem palavras e frases inteiras. Por isso, a importância desses profissionais no acompanhamento de uma sessão legislativa ou julgamento judicial.
Nos tribunais superiores, por exemplo, é uma das ferramentas de registro mais utilizadas para anotação de tudo que é falado em audiências ou reuniões administrativas. No Tribunal de Justi- ça do RN, por exemplo, não existe essa figura. Quem faz o acompanhamento e registro é o redator judicial.
Dependendo do método utilizado, que são muitos, sendo os mais utilizados Maron, Leite Morais e Taylor. Os instrumentos são basicamente lápis ou caneta e bloco de papel liso ou pautado.
Pode-se chegar à proeza de 120 palavras por minuto mas a velocidade média fica entre 90 e 110 palavras por minu- to para fazer o acompanhamento de um discurso onde um deputado, por exemplo, pode falar até 150 palavras por minuto. As equipes de taquigrafias geralmente trabalham por sistema de revezamento.
Um taquígrafo geralmente em assembleias e no Congresso, fazem anotações por cinco minutos sendo substituídos por igual período. Depois, fazem a transcrição, a revisão e finalmente o texto final é aprovado.