Desde maio/2001 o Prof. Eduardo Trevisan tem sido procurado por alunas que já têm conhecimento da técnica taquigráfica (seja o Sistema Leite Alves aperfeiçoado ou modificado), bem como outros sistemas de taquigrafia (Marty, Duployée, Taylor, Greeg, etc.) e que por um motivo qualquer querem continuar seus estudos e encontram dificuldades (progressão na velocidade do apanhado, na leitura) ou até pela falta de orientação, já que pelo pequeno número de professores, alguns destes sistemas não têm mais mestres a lecioná-los.

Em virtude disso, foram feitos vários estudos de enquadramento de níveis, do que poderia ser aproveitado e sem estresse ou preocupação continuar os seus estudos de taquigrafia com um bom desempenho. Hoje temos até uma aluna proveniente do Uruguai (Sistema Taquigráfico Uruguaio), a Ana Laura Nodar, que está perfeitamente adaptada aos trabalhos de aula, tendo tirado nota 9,5 no teste para percepção do certificado oficial do curso de taquigrafia.

Alunas que estudavam taquigrafia há um bom tempo e que não obtinham velocidades de 80 pal/min, hoje assistem turmas em que os ditados variam de 85 pal/min até 105 pal/min, apanhando mais de 70% do ditado e lendo-o . Evidentemente, que há um período de transição, do que aproveitar do sistema antigo para o sistema empregado pelo Prof. Eduardo.

De todas as alunas que participaram deste projeto não houve sequer uma desistência. Algumas continuam a taquigrafar com lapiseira ou lápis, outras passam para a caneta, a decisão é da aluna e, o mais importante: o intercâmbio de conhecimentos, a troca de experiência entre as alunas alfabetizadas desde o início no Centro de Estudos com as alunas que estão chegando tem sido por demais profícuo, criando-se não só um ambiente de coleguismo mas também de sincera amizade.

O Centro de Estudos de Taquigrafia, por meio de seu corpo docente, agradece a confiança neste trabalho e espera preencher a expectativa de todos os alunos e alunas que em breve tornar-se-ão profissionais desta técnica fascinante que é a nossa taquigrafia.